domingo, 3 de outubro de 2010

Porto à chuva

Outubro começou a chover, pujante. O vento entoa sinfonias furiosas.
A chuva crepitante pinta quadros mais expressivos e abstractos que Pollock.
E este é o meu Porto. Reconheço-me nestas ruas como num espelho,
Alma tímida que se mostra ao povo, tão cerrada como o céu!

Ricardo Domingues

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